Qual A Diferença Entre Granito E Mármore?

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O uso de pedras ornamentais segue sendo tendência nos projetos de arquitetura e decoração, principalmente para pisos, paredes, bancadas ou acabamentos. Mas para fazer a melhor escolha, é essencial entender a diferença entre granito e mármore.

Embora se pareçam visualmente, cada pedra possui características próprias que podem influenciar no seu uso. Por isso, preparamos este artigo para te contar tudo sobre o assunto. Boa leitura!

Qual a diferença entre granito e mármore no dia a dia?

A principal diferença entre granito e mármore é a resistência e porosidade entre eles. Como consequência, os locais indicados para aplicação também são distintos:

O que é granito?

O granito é uma rocha magmática composta por minerais como quartzo e mica, que se destacam pela dureza e longevidade. Por isso, o material se transformou em um elemento tradicional nas construções brasileiras. 

Além disso, o granito possui uma cartela de cores diversa, possibilitando encontrar o tom que melhor se adequa ao seu projeto de decoração.

Com poucas chances de manchar, quebrar ou arranhar, o material é indicado para: 

  • bancadas e balcões na cozinha; 
  • tampos de pia; 
  • pisos com alta circulação; 
  • fachadas; 
  • paredes. 

O que é mármore?

Essa rocha tem como principal elemento o calcário e a principal diferença entre granito e mármore está na resistência do material. 

O mármore é mais poroso e pode absorver mais sujeira, além de ter uma possibilidade maior de manchar. 

Apesar disso, ele é bastante conhecido pelo efeito visual, contando com desenhos mais abstratos e veios marcados, o que dá um aspecto moderno e iluminado aos ambientes.  

Levando em consideração suas características, o mármore é bastante indicado para: 

  • pisos internos;
  • bancadas e revestimentos em banheiros;
  • lareiras;
  • divisórias;
  • paredes internas;
  • bancada de refeições;
  • painel de sala de tv;
  • apoio para bar.

Principais cuidados para granito e mármore

Apesar de existir diferença entre granito e mármore na hora de conservar os materiais, existem alguns cuidados em comum. 

Para manter as peças deslumbrantes e aumentar a vida útil de cada pedra, se atente em: 

  • na cozinha, evitar colocar panelas quentes diretamente sobre a pedra; 
  • não deixar bebidas escuras caírem sobre pedras claras; 
  • nos banheiros, tomar cuidado com tinturas de cabelo nas superfícies; 
  • na hora da limpeza, utilizar apenas água e sabão neutro. 

Com esse texto você conseguiu entender a diferença entre granito e mármore, mas você sabia que uma das vantagens de comprar um apartamento na planta é a possibilidade de personalizar revestimentos como esses? Qual deles você escolheria? 

5 motivos para morar na Vila Nova Conceição em São Paulo

Está na dúvida se vale a pena morar na Vila Nova Conceição ou escolher outro bairro em São Paulo? Neste conteúdo, você vai conhecer 5 atrativos dessa região paulista que encantam cada dia mais as pessoas.

Se a sua prioridade é um bairro tranquilo, onde você consiga acesso rápido a serviços, lojas e áreas verdes, já adiantamos que vai gostar do local!

Continue a leitura e saiba mais sobre o bairro.

1. Cultura e lazer

Um dos maiores atrativos do bairro Vila Nova Conceição é a proximidade do Parque Ibirapuera, onde você pode praticar atividades físicas, passear com a família e até mesmo levar os cachorros para uma caminhada.

Além desse famoso ponto de lazer, há também a Praça Pereira Coutinho e várias outras áreas verdes pelo bairro — um super atrativo para quem gosta de morar próximo à natureza.

E se o seu objetivo é ficar perto de atrações culturais, o que acha de morar perto do Museu de Arte Moderna de São Paulo? Essa é mais uma das vantagens de residir no bairro.

2. Tranquilidade

A tranquilidade também é um dos pontos fortes do bairro Vila Nova Conceição. Suas ruas arborizadas e tranquilas atraem moradores que buscam qualidade de vida, segurança e praticidade em um único local!

A região onde o bairro está localizado é conhecida por seu alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), além de suas boas condições de segurança e bem-estar.

3. Praticidade

E sabe por que falamos de praticidade ao descrever esse bairro? Vila Nova Conceição é uma região com várias opções de mercados, empórios e lojas, que vendem de roupas mais básicas e utensílios pessoais a itens de luxo.

Há também boas escolas, shoppings e hospitais próximos, além de opções gastronômicas que atraem os mais variados paladares. No bairro, você encontra cozinhas italianas, brasileiras, argentinas, japonesas, lanchonetes, hamburguerias, pizzarias, padarias e muito mais.

Se quiser uma opção ainda mais diversificada, que tal o Eataly, grande centro gastronômico localizado na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek?

4. Localização

O fácil acesso às principais avenidas e a proximidade do Aeroporto de Congonhas e da Praça da Sé também são diferenciais que atraem moradores para o bairro.

Outro ponto positivo é a vizinhança: Vila Nova Conceição fica perto de Itaim Bibi, Vila Olímpia, Moema e várias outras regiões cheias de atrações.

5. Valorização

Por fim, não podemos nos esquecer de que todas essas qualidades do bairro Vila Nova Conceição fazem a região ser bastante disputada por quem busca um novo local para morar ou para adquirir imóveis para locação, por exemplo.

Isso contribui para a valorização dos imóveis e também para o surgimento de opções cada vez melhores de lazer, cultura e gastronomia.

Motivo extra: você encontra o seu imóvel na Private Imóveis!

Além de todas essas vantagens que apresentamos, temos outra razão incrível para você morar no bairro Vila Nova Conceição: no nosso site, você encontra vários imóveis completos e diferenciados para começar a usufruir o quanto antes de toda a tranquilidade do bairro! Quer conhecer esses imóveis para encontrar o seu próximo lar? Acesse agora mesmo o nosso site

Entrevista com Julinho Casares

  • O que é criar um cão?

Criar um cão é você ter a responsabilidade e planejamento antes de adotar ou adquirir esse animal, para ver se você realmente tem todas as condições de ter essas responsabilidades, tanto de tempo, financeira e espaço, você precisa pensar muito e se fazer várias perguntas antes de criar qualquer cachorro. Como ele é um ser vivo que requer várias responsabilidades, você precisa estar pronto para conseguir dar total condição e um bem-estar para esse animal.  Os cães hoje vivem em média 10 anos, então são dez anos da sua vida se planejando e tendo todas essas responsabilidades: quando for viajar onde vai deixar esse cachorro? Custos mensais de veterinário, ração, brinquedos, ele pode destruir as coisas… Vai ter que um tempo disponível para treinar esse animal e conviver bem no seu espaço, você tem que ter um tempo para passear com ele. São várias coisas que englobam ter um cachorro em casa, não é somente ter um bicho porque você quer e não ter como atender todas essas necessidades do animal. Então, por isso o planejamento é a primeira coisa que a gente precisa pensar antes de ter qualquer tipo de animal, seja ele um cachorro, um gato, um coelho ou outro tipo de pet, mas a gente precisa pensar se a gente tem as condições para conseguir dar uma boa qualidade de vida e atender todos os quesitos para o bem-estar animal.

  • O que é preciso saber antes da chegada de um cão?

Antes da chegada de um pet em casa a gente precisa preparar todo o ambiente para essa chegada. Então, a gente tem que ter o espaço para o pet, onde a gente vai ter que comprar uma ração de qualidade, deixar o espaço ali das fraldinhas, outro para o tapete higiênico que você vai destinar para onde ele vai fazer às necessidades, brinquedos, cama, remédio. Deixar um tempo para você levar no médico veterinário para fazer uma primeira avaliação desse pet para depois tomar as primeiras vacinas, antes de sair de casa precisa de uma coleira para você já ir treinando esse pet dentro da sua própria casa. Você precisa planejar todo esse ambiente e preparar as pessoas de casa também para elas se adequarem a essa nova rotina. Ter um pet dentro de casa é uma nova rotina, uma nova vida e novas responsabilidades. Então, a gente vai ter que mudar toda a nossa rotina para a chegada desse pet. Planejar e preparar o ambiente são as primeiras coisas que a gente precisa saber e que vão precisar mudar na nossa vida para ter um novo integrante na família.

  • Qual é o seu propósito com a causa animal?

Meu propósito na causa animal é conscientizar o número máximo de pessoas que eu conseguir a partir de redes sociais, do boca-boca, pessoalmente, de televisão, do número máximo de coisas que eu conseguir para atingir essas pessoas de que animal não é uma coisa e sim um ser vivo, um novo membro na nossa família e que eles merecem todo amor, carinho e respeito acima de tudo e que isso comece até nas escolas, ensinando as crianças a respeitarem e a terem as responsabilidades do que é cuidar um animal. O que eles representam nossa vida, e que eles trazem o amor de diversas formas, seja através de um comportamento, de um olhar, de um afeto. Então, a gente precisa mostrar isso para as pessoas da melhor forma possível e que elas tratem os animais como membros da família, com muito respeito, acima de tudo. Essa é a minha maior luta hoje e maior propósito, os animais devem ter um espaço muito melhor na nossa vida, né?  E não ter um animal ali que fica fora no quintal… Comendo apenas o que sobrar como era há muitos anos. Então, as pessoas estão mais conscientes hoje, mas ainda precisamos de muito mais consciência nesse sentido sobre a causa animal, as pessoas ainda precisam entender de que a causa animal é uma causa muito nobre e que a gente precisa fazer de tudo para conseguir ensinar essas pessoas através do conhecimento. Às vezes, uma falta de conhecimento de uma pessoa pode fazer com que o cachorro esteja em situação de maus tratos, então a gente precisa entender que essas pessoas precisam entender para atender essas responsabilidades do Pet, conforme os nossos comportamentos.

Precisam dar uma vida melhor, qualidade de vida aos pets, castrar os animais, não cruzar indevidamente esses animais. Então, é uma série de coisas, são muitas coisas que a gente precisa pensar para conseguir dar uma vida melhor para eles e conscientizar a cabeça dessas pessoas para que no futuro a gente tenha muitos pets nos lares com uma qualidade de vida, uma longevidade maior e menos cães abandonados nas ruas, menos gatos abandonados também, a gente a partir da castração, a partir da qualidade de vida e vacinação, a gente consegue melhorar todo esse ecossistema. Mas precisamos muito da consciência das pessoas para conseguir fazer com que isso aconteça.

  • Qual é a raça que você cria? Quais são as características?

Hoje, eu tenho 38 cães que são meus filhos de quatro patas. Entre eles, eu tenho alguns cães que são sem raça definida (são os viralatinhas) e outros com raça. Uma das raças que eu crio hoje é o Malamute do Alasca que é como se fosse um husky siberiano, é um pouco maior e mudando várias características. É um cachorro nórdico que foi feito para trabalho, puxar trenós pesados na época no Alasca, então é um cachorro de trabalho, um cachorro muito forte e muito rústico. É um cachorro que eu me identifiquei desde o primeiro momento que eu tive contato com ele há anos.

Tenho uma criação responsável, tenho poucas ninhadas, tem uma ninhada a cada dois anos e todos os filhotes saem do canil castrados e vão para casa de pessoas que eu conheço, que vão dar uma qualidade vida e vão cuidar. A gente é realmente muito chato nesse assunto porque a gente faz uma série de questões para uma pessoa que quer adquirir um cachorro nosso, então todos os cachorros, que saem do canil, a gente sabe que vão ser respeitados e cuidados da melhor forma possível e estão no ambiente de muito amor e carinho.

Então, a responsabilidade de criar uma raça é você além de melhorar geneticamente esse cachorro, você conseguir dar uma vida boa para esses filhotes que saem do canil. É isso que a gente tem, esse respeito, esse cuidado, de todos os cães que saem do Canil. O Malamute é um cachorro super dócil, um cachorro que é muito companheiro, de grande porte e precisa de bastante exercício físico e espaço, por isso, tem uma série de coisas que a gente presta atenção antes de disponibilizar qualquer filhote para qualquer família.

Hoje são esses cães que eu tenho. Também tenho um Pastor que é uma outra raça de menor porte, mas que é no mesmo esquema do Malamute, a gente tem toda essa curadoria para ver para onde eles vão, para que família que esses cães vão para serem tratados a melhor forma possível e para ver se aquela família tem as condições não só financeiras, mas condições de tempo e condições de amor e carinho para conseguir atender esses filhotes.

  • No momento, qual é o seu maior desafio profissional?

Hoje, o meu maior desafio profissional também está ligado com a causa animal. Eu faço bastante trabalho na televisão com os quadros que eu tenho na Record TV e na rede sociais que é de conscientizar o número máximo de pessoas que o animal faz parte da nossa família. Ele merece todo o respeito e todo amor e carinho e precisam ser tratados como um ente da família, como uma um bicho que traz só alegria para os seres humanos e não querem nada em troca. Então, hoje acho que o maior desafio é esse. Em pouco tempo, tentar conscientizar o número máximo de pessoas para que esses animais sejam bem tratados para que as pessoas mudam um pouco a cabeça e vejam como o mundo está se tornando mais “Pet Friends”. Portanto, estabelecimentos como restaurantes, hotéis e cidades se tornando “Pet Friends”, o pet está sendo muito bem-vindo nesses locais. Isso já é um grande passo, mas ainda tem muita gente que tem uma cabeça “fechada” para isso e a gente precisa conscientizar de que animal não é “coisa”, animal é para ser respeitado, para ter carinho, para ter amor e para ter uma vida boa. Eu acho que hoje é o meu maior desafio e a partir de todas as minhas redes, da comunicação, que é tão importante, quero atingir vários públicos, de A à Z, e atender todos os públicos porque eu acho que o animal não é só do rico, do pobre, da classe média e sim o animal é um membro da família. Se você tem condição de tratá-lo com respeito com um membro da família, você pode ter. O animal não vai importar se ele mora numa casa boa, numa casa ruim, a partir do momento que ele receba amor e carinho da melhor forma possível.

  • Para que os cães não sintam faltam dos seus donos quando estão sozinhos em casa, que dicas você nos daria?

Muitas pessoas trabalham e tem compromissos fora de casa e muitos pets ficam horas do dia sozinhos dentro de casa, né? Então, esses pets podem ter uma ansiedade por separação e podem ficar estressados e entediados, por isso o que você gente precisa fazer é deixar um ambiente legal para esse pet quando você sair de casa.

Deixar brinquedos interativos, espalhar a ração pela casa para deixar o ambiente realmente legal para ele, ele não vai ter sua companhia nesse período, mas conseguirá a partir desse enriquecimento ambiental ter uma vida boa nesse período em que ele fica sozinho em casa e ter alguma distração para gastar energia mental e física, que é muito importante.

Uma dica muito legal é você passear. Fazer um passeio longo com seu pet antes de você sair e ficar horas do dia fora de casa, assim você vai “queimar” energia dele fisicamente e mentalmente, quando ele estiver dentro de casa sozinho ele vai estar com uma energia mais baixa e não vai ter energia para destruir sofá, “comer” as paredes, enfim, destruir a sua casa e você ter essa surpresa negativa e acima disso, você pode colocar vários brinquedos interativos, brinquedos que você põe o petisco dentro, ele vai gastar a energia mental nesse tempo que ele está sozinho e não ficar entediado procurando o que fazer, então o ambiente vai estar já preparado para ele se distrair ali dentro da sua casa.

  • Toda a sua família é cinófila e, como despertou esse amor dos cães em você?

Eu sempre digo que quando eu cheguei em casa da maternidade eu já tinha cachorro em casa, então foi um amor desde o primeiro dia que eu cheguei em casa. Sempre gostei muito de cachorro, eu via um cachorro na rua e meus pais me contam que eu já queria tocar e falava: olha o “au au” ali, quero brincar e trazer para casa. Então, é um amor que eu digo desde sempre, desde que eu me conheço por gente eu tenho esse amor muito grande por animais e em especial, os cães.

Sempre tive cachorros de várias raças e sem raça definida, meus pais são muito cinófilos também e eles são apaixonados por animais e por cães, mas eu sempre curti muito e sempre soube que os animais eram seres especiais e anjos na nossa vida. Por isso, que eu quis fazer da minha profissão algo junto com os animais, sempre estar com eles por perto, porque deixa a minha vida um pouco mais leve e deixa a nossa vida mais alegre. Esses bichinhos são realmente anjos na nossa vida, então realmente a minha família é composta por apaixonados por pets, eu sempre gostei demais e sempre tive eles por perto, eu acho que eu sou abençoado por ter esses bichos perto de mim.

  • Novos projetos na Rede Record estão por vir?

Um projeto que está chegando agora “quentinho do forno” é o podcast da Record, que é um podcast que a gente vai abordar vários assuntos dentro do segmento pet, o Quatro Patas.
A gente vai entrevistar várias celebridades que tem Pet tanto na Record como de outras emissoras, influenciadores do YouTube, do mundo digital e também especialistas como veterinários, especialistas em comportamento animal e trazer várias pessoas que possuem especialidades com bichos silvestres. Vamos abordar todos os assuntos nesse podcast.
Hoje, a gente não tem nenhum podcast nesse mercado pet com tanta relevância, então a gente traz realmente um assunto muito legal dentro do Pet para as pessoas cada vez mais se conscientizarem e conseguirem entender melhor dos assuntos, como cuidar melhor do seu Pet. Esse é um projeto que está saindo agora, é uma novidade que com certeza vocês todos em breve vão estar podendo conhecer e aprender bastante com vários especialistas e celebridades que estão chegando por aí para a gente bater um papo Pet muito bacana com todos vocês.

INCC: o que é, como é o cálculo e qual é o impacto nas parcelas do meu imóvel?

Ao comprar um imóvel na planta, as pessoas já sabem que devem se preparar para um investimento a longo prazo. Afinal, entendem que a construção passa por diversas etapas até o local finalmente estar pronto e seguro para ser ocupado.

No entanto, o que muitas não lembram é que, ao longo desses anos, a economia do país pode variar, assim como os preços dos materiais e serviços, o que interfere também nos valores das parcelas. 

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), usado para corrigir esses valores nas parcelas devidas, é um dos exemplos.

Saiba mais sobre essa importante taxa para considerá-la no seu planejamento!

O que é o INCC?

O INCC mede a variação de custo dos insumos usados nas construções e é calculado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nas cidades de São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Recife, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro.

Ele é usado como base para o reajuste das parcelas de imóveis financiados ainda na planta, ou seja, em construção. No cálculo, são considerados os serviços, equipamentos, materiais e mão de obra utilizados durante a construção, para que a construtora não seja a única responsável por arcar com a inflação e demais alterações nos valores.

Enquanto a cobrança do INCC incide sobre imóveis em construção, outros índices influenciam os valores da compra de imóveis já prontos, como: 

  • Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M): também calculado pela FGV, e que é comumente usado para reajustar os valores de contratos de aluguel;
  • Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que reflete a variação dos preços do comércio de forma geral.

Como o INCC é calculado?

Para saber como o INCC afeta as parcelas do seu imóvel, você deve fazer a seguinte conta:

Salvo devedor x (1+ INCC na forma decimal) = Salvo devedor atualizado

Vamos considerar os seguintes valores como exemplo:

  • Valor total das parcelas ainda em aberto = R$800.000 
  • INCC do período = 0,40% 
  • Quantidade de parcelas restantes = 300

800.000 x (1+ 0,0040) = R$803.200

Nesse cálculo, o novo valor total devido é de R$803.200. No entanto, estamos buscando o valor da parcela, certo? Então, devemos dividir esse número pela quantidade de parcelas restantes.

Se ainda restam 300 parcelas do financiamento: 803.200/300 = R$2.677 (esse será o valor atualizado da parcela do mês).

Nos meses seguintes, o cálculo deve ser realizado novamente, considerando o INCC vigente.

Tipos de INCC

O índice Nacional de Custo da Construção é dividido em três grupos, que diferem somente pela data de coleta e divulgação dos valores:

  • INCC-DI: entre o primeiro e o último dia do mês de referência;
  • INCC-M: entre o dia 21 do mês anterior e o dia 20 do mês de referência;
  • INCC-10: entre o dia 11 do mês anterior e o dia 20 do mês de referência.

Entender o funcionamento de índices como o INCC é essencial para se planejar melhor financeiramente e evitar surpresas durante o financiamento. 

Para ter clareza durante esse processo, o ideal é contar com profissionais e empresas capacitadas, como a Private Imóveis. Estamos à disposição para ajudar você a encontrar o lugar ideal para seus projetos pessoais ou profissionais, e fazer uma compra segura e vantajosa.

Entre em contato conosco para saber mais sobre nossos serviços e imóveis!

A avaliação do imóvel para a guia do ITBI veio muito alta. O que fazer?

O processo de compra e venda de imóveis envolve outros custos além do valor da própria transação, como é o caso do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).

Por isso, é importante calcular todas essas despesas ao comprar um apartamento, casa ou terreno para evitar surpresas e avaliar se faz sentido fechar o negócio.

No entanto, algumas vezes o valor do ITBI pode surpreender e é comum não saber o que fazer nesse momento. Mas não se preocupe! 

Vamos explicar o que fazer caso isso aconteça com você. Confira!

O que é ITBI?

Para começar, vamos entender melhor o que é e como é calculado o ITBI?

Esse imposto está previsto na Constituição Federal e é uma taxa municipal. Contudo, não tem um valor fixo estipulado, pois depende das regras de cada prefeitura.

O ITBI é cobrado para garantir a transferência do imóvel para o(a) comprador(a), e somente após o pagamento é possível passar a casa, terreno ou apartamento para o nome da nova pessoa responsável. 

Além disso, é uma taxa que deve ser paga por quem está comprando o imóvel, apesar de em algumas situações isso ser negociado entre as partes.

Como essa taxa é calculada?

O valor do imposto é calculado em cima do valor venal do imóvel, ou seja, o valor de mercado, considerando a alíquota do ITBI cobrada pelo município. Em São Paulo e Porto Alegre, a alíquota é de 3%, mas essa porcentagem pode variar em outras cidades.

No entanto, em algumas transações a avaliação do imóvel pode ser superior ao esperado pelas partes envolvidas no processo, impactando o valor venal.

Descubra, no tópico a seguir, como proceder nesse caso.

Como solicitar a revisão do valor?

Caso não concorde com o valor atribuído ao imóvel (que impacta diretamente o valor do ITBI), você pode solicitar a revisão do valor para a prefeitura, que tem até 30 dias para responder.

O pedido pode ser indeferido e, nesse caso, há ainda a possibilidade de solicitar mais uma revisão pelo mesmo processo e com o mesmo prazo para a devolutiva. 

No caso de um novo retorno negativo, o único caminho possível é o judicial, por meio de um processo administrativo municipal para solicitar a revisão do valor venal.

Comprar um imóvel é um processo que exige muitos cuidados de todas as partes, afinal, não se trata apenas do valor financeiro da transação, mas sim da vida e dos sonhos das pessoas envolvidas. 

Por isso, conhecer os custos desse tipo de investimento, como o ITBI, e contar com o suporte de profissionais é fundamental para que o processo seja o mais tranquilo possível.

Quer contar com uma equipe qualificada para encontrar o seu novo lar ou vender um imóvel? Entre em contato conosco e conheça os nossos diferenciais!

Vantagens de comprar o imóvel na planta

Comprar um imóvel na planta é uma ótima opção para quem está planejando se mudar a médio ou longo prazo. Mas sabemos que é comum ter muitas dúvidas sobre esse tipo de investimento, principalmente em relação à segurança da negociação.

Realmente a compra de um apartamento ainda em construção exige alguns cuidados para garantir a sua tranquilidade durante todo o processo e é exatamente isso que vamos apresentar neste conteúdo.

Confira o que você precisa considerar para fazer uma boa compra e adquirir o imóvel dos seus sonhos!

Golden Lake – Pré Lançamento em Porto Alegre

Como funciona a compra de um imóvel na planta?

Por ser um investimento feito antes mesmo da construção do prédio ou no início do processo, pode parecer desanimador ou até mesmo arriscado.

No entanto, ao contar com empresas de confiança, a experiência pode ser extremamente vantajosa! Estes são alguns dos benefícios de comprar imóveis na planta:

  • entrada parcelada;
  • possibilidade de personalizar o apartamento (revestimentos, azulejos, portas etc.);
  • maior chance de negociação no pagamento;
  • tempo para planejar a decoração;
  • probabilidade de valorização do imóvel;
  • escolha de vista, orientação solar, vagas;

Sendo assim, comprar um imóvel na planta pode ser um ótimo investimento. Contudo, é importante ter um planejamento financeiro e considerar a correção dos valores pelo INCC (índice Nacional de Custo da Construção), taxa que incide sobre todas as parcelas e impacta o valor final da compra.

Como comprar um apartamento na planta?

Agora, saiba como fazer essa compra com segurança e sem surpresas desagradáveis na hora de finalmente pegar a chave do seu novo imóvel!

  • Conheça o projeto
  • Estude o Memorial Descritivo

Analisar o projeto com calma, visitar o terreno e conhecer o apartamento decorado são algumas ações que ajudam a compreender melhor como será o resultado da obra e também a identificar se as empresas envolvidas são confiáveis e de qualidade. Avalie também os materiais que serão usados no projeto para não ter surpresas mais para frente.

  • Avalie o custo-benefício

Antes de investir em um imóvel na planta, compare-o com outras opções disponíveis no mercado para entender o custo-benefício e tomar uma decisão acertada.

Lembre-se de considerar as taxas que incidem no financiamento e também a chance de valorização a longo prazo.

  • Verifique o prazo de entrega

Saber o prazo de entrega de cada etapa e do imóvel pronto é importante para você se planejar não só financeiramente, mas também em relação à compra dos móveis, decoração do ambiente e organização da mudança do imóvel atual para o seu novo lar.

  • Analise o contrato

Outro ponto fundamental é o contrato, afinal, esse é o documento que vai garantir os seus direitos. Analise as cláusulas para entender:

  • quais são as suas garantias;
  • tolerância de atraso para a entrega da obra;
  • multas possíveis em caso de descumprimento;
  • procedimento que deve ser adotado em caso de imprevistos ou defeitos.

Confira também as informações relacionadas à compra para compreender a divisão das parcelas, os valores e prazos para pagamento.

Dom da CFL, pré-lançamento em Porto Alegre
  • Conheça a construtora

Por fim, um dos pontos mais importantes é fazer negócios apenas com construtoras, incorporadoras e imobiliárias sérias e comprometidas com o trabalho.

Para isso, pesquise bastante antes de comprar o seu imóvel na planta e conte com profissionais qualificados e preparados para oferecer todo o suporte nesse processo.

Está buscando o melhor imóvel na planta para chamar de seu? Confira os lançamentos no nosso site e encontre o novo lar ideal para o que você precisa!

Urban Jungle: Como escolher e cuidar das plantas em casa?

Você conhece a tendência urban jungle (selva urbana)? Esse é um estilo que tem ganhado cada vez mais espaço nas decorações residenciais. A ideia é ter mais verde em casa para aumentar o contato com a natureza e ainda criar ambientes aconchegantes, melhorar a qualidade do ar e embelezar cada cantinho.

Além de ser uma forma de trazer um pouco da floresta para dentro de casa e equilibrar com o caos dos meios urbanos, o cuidado com as plantas também pode ajudar a relaxar e até se tornar uma atividade prazerosa.

Mas, para aproveitar todas essas vantagens, é importante tomar alguns cuidados na hora de incorporar as plantas à decoração.

Confira as dicas que separamos para você acertar ao levar a natureza para dentro da sua casa!

potted plant on marble table near window

Existem milhares de plantas disponíveis nas floriculturas, mercados e lojas de decoração.

No entanto, cada uma tem as suas particularidades e isso precisa ser considerado antes da compra, principalmente se você quiser mantê-las vivas e bonitas por muito tempo.

Além disso, também é importante entender o resultado decorativo que você deseja.

Você prefere folhagens ou flores? Quer algo discreto ou exuberante? E em relação ao tamanho, o que você mais gosta? As plantas vão ficar em área externa ou em algum cômodo? Como vão compor a decoração?

Todos esses detalhes ajudam a entender o tipo de ideal de planta para ornar com os outros detalhes da casa. Depois de entender o seu objetivo, chegou a hora de escolher as espécies adequadas e levá-las para casa.

Veja a seguir quais são os cuidados necessários nesse momento.

1. Entenda as necessidades das plantas escolhidas

Cada planta precisa de um cuidado diferente em relação à luminosidade, rega e adubação. Há, ainda, as que são mais sensíveis a condições como vento, umidade e temperaturas extremas.

Pesquise bastante antes de escolher e considere essas características para garantir que a planta escolhida terá tudo o que é necessário para se desenvolver de forma saudável.

green plant in pot

2. Escolha um local adequado

Após entender as demandas das plantas escolhidas, coloque-as num local com as condições adequadas.

Se escolher uma samambaia, por exemplo, evite espaços com correntes de ar ou com luz solar direta.

No caso de um cacto, sol não será o problema, mas ambientes muito fechados e escuros podem não ser as melhores escolhas.

Respeitando as especificidades de cada espécie, você conseguirá montar uma decoração mais harmoniosa e ainda garantir a sobrevivência das suas plantas.

man in black crew neck t-shirt holding green plant

3. Tenha atenção à interação de pets e crianças

Algumas plantas são tóxicas e podem prejudicar a saúde se forem ingeridas. Caso não consiga mantê-las em um local seguro e afastado de crianças e animais, evite usá-las na decoração.

Comigo-ninguém-pode, lírio-da-paz e bico de papagaio (muito comum em decorações natalinas) são alguns exemplos.

green plant on brown wooden table

4. Dedique um tempo para o cuidado das plantas

Ao optar por plantas naturais, é necessário se organizar para incluir os cuidados na sua rotina. Caso não tenha muito tempo para isso, o ideal é investir apenas em plantas de baixa manutenção, ou seja, que prefiram regas mais espaçadas e não precisem de adubação ou poda constante.

De qualquer forma, nenhuma planta pode ser simplesmente colocada em um canto e receber apenas uma rega ocasional — nem mesmo os cactos! Todas precisam de nutrientes, água e atenção.

Esperamos que tenha gostado dessas dicas para ter mais verde em casa e aderir à tendência urban jungle.

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Saiba quais são os principais erros ao declarar imóveis no Imposto de Renda

O momento de declarar imóveis no Imposto de Renda costuma causar muitas dúvidas, principalmente em quem passou pela primeira transação de venda ou compra. 

No entanto, o problema é quando essas dúvidas viram erros. Caso isso aconteça, você corre o risco de cair na malha fina, o que não só atrasa o recebimento da restituição, mas também gera ainda mais trabalho.

Para evitar que você passe por isso, vamos apresentar 5 erros comuns na declaração de imóveis e mostrar como fugir deles. Confira!

black scientific calculator beside black headphones

Informar o valor total do financiamento

Um dos erros mais comuns é declarar o valor total de um imóvel financiado que ainda não foi quitado.

Se esse é o seu caso, ao fazer a declaração, você deve informar apenas o valor pago durante o ano anterior. 

Exemplo: em 2021, o valor informado deve ser apenas o relacionado às parcelas pagas até o último dia de 2020. 

Declarar parcelas a serem pagas como dívida

Outro erro ao declarar imóvel é incluir as parcelas ainda não pagas na ficha Dívidas e Ônus Reais. Essas parcelas não configuram como dívida, por isso, devem ser informadas na ficha Bens e Direitos.

Não conferir se há isenção em caso de compra e venda

Alguns casos possuem isenção, e é importante saber os detalhes para identificar se o seu caso se encaixa em alguma dessas situações.

Quem possuía apenas um imóvel e realizou a venda por valor até R$440 mil, por exemplo, pode ficar isento do pagamento desde que não tenha vendido outro imóvel nos 5 anos anteriores.  

A isenção também é válida caso o dinheiro obtido com a venda de imóvel residencial seja usado para comprar outro imóvel com o mesmo fim e em até 180 dias. Contudo, nesse caso, a isenção só se aplica nos casos em que o valor total da venda é utilizado.

Atualizar o valor dos bens

Você investiu em um imóvel há um tempo e, devido à valorização, o valor de mercado está mais alto? Isso não significa que o valor tenha que ser alterado também na declaração do Imposto de Renda.

Nesse caso, é necessário informar o valor pago, ou seja, o inicial. 

Não incluir o valor das reformas realizadas

Já as benfeitorias e reformas devem ser informadas na declaração, somadas ao valor do imóvel — lembrando que os valores devem corresponder às notas fiscais e recibos dos materiais e da contratação de profissionais.

Portanto, caso inclua alguma reforma na sua declaração, guarde todos os documentos para comprovar os valores informados, se necessário.

Saber as principais regras antes de declarar imóveis no Imposto de Renda é fundamental para evitar erros e ter tranquilidade após finalmente enviar a sua declaração.

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Private + Lemon Basics Boutique

Samanta Piacini é fundadora da Lemon Basics, que nasceu em 2014 com o propósito de ressignificar o básico. Foi ideia dela importar o conceito de luxury basic – exclusividade e qualidade premium aos básicos do dia a dia.

Pesquisas minuciosas de matéria-prima e investimento em tecnologia resultam em básicos com tecidos superiores – que passam por rigorosos testes de qualidade. Somado a isso, o corte de alfaiataria e a impecabilidade no acabamento garantem à sua Lemon o caimento diferenciado, característico da marca.

Devido ao grande crescimento da marca surgiu um problema no seu negócio: A empresa precisava de mais espaço e concentrar os diversos setores no mesmo lugar, pois estava em escritórios separados.


A Private negociou para ela um andar inteiro com 400 m² no Moinhos de Vento em Porto Alegre dentro de um valor que fosse viável para a operação.

Com isso solucionamos uma das dores do seu negocio para que ela pudesse continuar crescendo em ritmo acelerado.

“A Private Imoveis me auxiliou de forma rápida e muito personalizada, com entendimento da minha real necessidade, muito atenciosos e prezando pelo cliente. Fiquei muito satisfeita , parabéns pelo profissionalismo!”

A empresa vende online e tem pop-up stores nos shoppings Cidade Jardim e Higienópolis em São Paulo, assim como no Shopping Iguatemi em Porto Alegre e em mais de 120 lojas multimarcas pelo Brasil.

Comprar imóvel: financiamento ou consórcio?

A compra de um imóvel costuma ser um processo complexo, repleto de emoção e dúvidas. Geralmente, envolve o sonho de ser dono, seja para morar, alugar ou revender. Como o investimento é alto acaba sendo muito comum não ter todo o dinheiro, o que leva a mais uma decisão: financiamento ou consórcio?

Por isso, é preciso estar atento, buscar informações e fazer contas, pois emoção e razão nem sempre andam de mãos dadas, o que não é bom para o bolso.

Neste texto, vou explicar algumas diferenças que merecem atenção na hora de decidir:


Produto ou serviço?

Esta é a primeira diferença entre os dois: o financiamento é um produto enquanto que o consórcio é um serviço.

Como todo produto que compramos tem um preço, no financiamento estamos comprando dinheiro e pagando o preço dele, ou seja, os juros.

Já o consórcio consiste em uma prestação de serviços, ou seja, você vai contratar alguém para administrar o seu dinheiro (e de todos os participantes do grupo), que vai ser destinado à compra do imóvel. O custo dessa administração é chamado de taxa de administração. Na prática, você estará pagando para uma administradora ficar com o seu dinheiro e lhe devolver daqui a algum tempo.

O Tempo

A segunda diferença é o tempo. Considerando que o financiamento seja um produto, dá para imaginar que ele esteja disponível nas “prateleiras” dos bancos. É só escolher o que mais lhe agrada, “pegar”, passar no caixa e levar.

Já no consórcio não é bem assim. A administradora recolhe mensalmente o dinheiro de todos os participantes do grupo, formando uma poupança única, e você tem que aguardar ser sorteado no mês para ter o dinheiro da compra do imóvel.

[…] característica do consórcio, é não se ter garantia de poder comprar o mesmo tipo de imóvel hoje ou daqui a alguns anos.

Embora as administradoras ofereçam alternativas para lidar com essa restrição (lances, antecipação, etc.), não há certeza de que o dinheiro estará disponível em uma data previamente marcada.

Uma consequência dessa incerteza, característica do consórcio, é não se ter garantia de poder comprar o mesmo tipo de imóvel hoje ou daqui a alguns anos.

Se você já tem um imóvel em vista e ainda não foi contemplado no consórcio, o tempo pode não ser favorável.

O Crédito

Quando se escolhe um financiamento, a primeira coisa a ser feita é se submeter a uma análise de crédito. Você só terá acesso ao financiamento se tiver sua solicitação aprovada previamente.

O consórcio tem uma dinâmica muito mais complexa, pois a análise de crédito só será feita quando houver a contemplação da carta de crédito. Pode acontecer de você ter entrado no consórcio há 5 anos, quando tinha renda e o nome “limpo”. Mas aí veio a pandemia, perdeu a renda que tinha, não conseguiu pagar todas as contas, acabou com o nome “sujo” e, bem nessa época, foi contemplado no consórcio que poderia usar para comprar seu imóvel. Mas, nesse cenário, as chances de não ter seu crédito aprovado são enormes.

Análise de crédito do consórcio pode trazer dores de cabeça sem planejamento correto.

O Custo

Tanto o financiamento quanto o consórcio têm vários custos, motivo pelo qual é preciso prestar muita atenção antes de contratar qualquer um deles.

“Verifique o Custo Efetivo Total, CET, que as instituições são obrigadas a informar.”

No financiamento, além da taxa de juros, as instituições financeiras cobram um seguro de vida e várias outras tarifas. Para saber de verdade qual será o custo final, verifique o Custo Efetivo Total, CET, que as instituições são obrigadas a informar. E preste atenção ao valor do seguro de vida: com o tempo ele aumenta várias vezes.

As administradoras de consórcio também costumam embutir outras tarifas e seguros, além da própria taxa de administração.

É comum o financiamento ter um custo maior que o consórcio, embora sempre seja aconselhável comparar os custos.

O comportamento

Sabe aquela dica: “Veja se a parcela cabe no seu bolso”? Aqui ela não vale.

Há muitas diferenças entre o financiamento e o consórcio, mas uma grande semelhança: o compromisso a longo prazo. Ao longo de dezenas de meses, muitas coisas podem acontecer como, por exemplo, o imóvel precisar de uma reforma ou manutenção, o valor do IPTU aumentar mais que a inflação ou, se for o caso, o valor do condomínio também mudar muito.

Avalie a melhor opção de acordo com a sua realidade. Mesmo que você não goste de números, use o exercício de fazer todas as contas como uma forma de colocar a razão para funcionar.

Para não transformar o seu sonho em pesadelo, a melhor opção será a que dará confiança e tranquilidade, não apenas na hora da compra, mas no seu dia-a-dia.

André Luiz M. Machado é especialista em comportamento financeiro e fundador da MoneyMind.
@moneymindbr